quarta-feira, 24 de março de 2010

José Luiz Peixoto



Perguntou-me o que é que eu escrevia nos livros. Respondi-lhe que me escrevia a mim. Escrevo-me. Escrevo o que existo, onde sinto, todos os lugares onde sinto. E o que sinto é o que existo e o que sou. Escrevo-me nas palavras mais ridículas: amor, esperança, estrelas, e nas palavras mais belas: claridade, pureza, céu. Transformo-me todo em palavras.

in Uma casa na escuridão

2 comentários:

  1. Comprou o livro?
    :o)
    Nossa esse autor passou a ser meu favorito! (e é lindo indaporcima!) Ehehehehe

    O livro, entretanto, tem mexido por demais comigo, com coisas que vivi e que ainda sinto.
    Então, a leitura é meio morosa.... Feito terapia.... sacumé?!

    beijo grande

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  2. Num comprei...copiei do seu blog mesmo...te amo...beijossssssss

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