sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

DESTINO


Precisamos parar de imaginar o amor como se fosse uma sensação fervorosa, como se verão fosse.
O amor é calmo, tranqüilo e harmonioso. É a primavera de nossas vidas, quando as flores desabrocham, os pássaros cantam mais alegres e tudo à nossa volta parece mais bonito e encantador.
O amor está nas pequenas coisas, nos pequenos gestos. Ele não está no fogo que arde, na ansiedade que consome a alma.
Ele está à nossa volta, em todos os lugares, mas precisamos notar as mensagens e a simplicidade com que nos é apresentado.
O amor faz bem até nos momentos de cólera, pois a proteção, a redoma que nos encobre quando amamos, nos torna mais fortes para lutar.
A quantidade de vezes que uma pessoa pensa na outra, forma uma vida independente delas, uma forte conjunção estelar, que fica pairando. E isso também é vida.
Uma camada energética que tem muita força e por ter vida e vontade própria, cria situações alheias à vontade das pessoas que a projetam.
Não é por acaso que os primeiros e últimos pensamentos do dia estão voltados para o ser amado. É meio que inconsciente, é a vontade que sentimos de fechar o “elo” do dia.
Vamos esquecer essa grande necessidade de controlar os acontecimentos, porque, como diz aquele velho provérbio, o que tiver de ser será, independente de nossas tentativas de manipulação do destino.

13/05/2002
Paula Orsi Cruz

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