E se...
O que pretendo não é caminhar para longe de ti, mas ao meu reencontro.
Afasto-me, não por não te querer, mas por me querer demais.
Deixo de me entregar ao seu corpo, não por não sentir mais desejo, mas por desejar ser livre, ser só, sem subterfúgios e bengalas.
Quero-te bem, hoje e sempre, mas talvez isso já não me faça tão bem assim.
Talvez seja tanto querer, que até minha inspiração para poesia é bloqueada, sempre tão preocupada em agradar a ti, e todos à sua volta.
Talvez eu só esteja querendo voltar a ser aquele ser único de antes, sem o contágio da mágoa, do ciúmes, e do egoísmo...
Talvez...
E se...
Andássemos apenas de mãos dadas, e deixássemos as algemas de lado?
E se...
Deixássemos os nomes num canto, e aproveitássemos cada momento como se fosse o primeiro?
E se...
As cobranças fossem esquecidas, e apenas as vontades respeitadas?
E se...
Paula Orsi Cruz
18/12/2004
O que pretendo não é caminhar para longe de ti, mas ao meu reencontro.
Afasto-me, não por não te querer, mas por me querer demais.
Deixo de me entregar ao seu corpo, não por não sentir mais desejo, mas por desejar ser livre, ser só, sem subterfúgios e bengalas.
Quero-te bem, hoje e sempre, mas talvez isso já não me faça tão bem assim.
Talvez seja tanto querer, que até minha inspiração para poesia é bloqueada, sempre tão preocupada em agradar a ti, e todos à sua volta.
Talvez eu só esteja querendo voltar a ser aquele ser único de antes, sem o contágio da mágoa, do ciúmes, e do egoísmo...
Talvez...
E se...
Andássemos apenas de mãos dadas, e deixássemos as algemas de lado?
E se...
Deixássemos os nomes num canto, e aproveitássemos cada momento como se fosse o primeiro?
E se...
As cobranças fossem esquecidas, e apenas as vontades respeitadas?
E se...
Paula Orsi Cruz
18/12/2004
Nenhum comentário:
Postar um comentário