Quando somos crianças não sabemos valorizar a vivência dos idosos, da maneira que deveríamos.
Eles sempre nos dizem para termos mais paciência, que a pressa em viver é uma besteira, pois tudo acaba ocorrendo no tempo certo. Mas não há jeito, só com a maturidade que aprendemos a apreciar certas coisas.
As frutas por exemplo, nossos avós nos explicam que cada uma têm o tempo certo para colheita, e ainda nos aconselham a aguardar a época própria para saboreá-las, porém, quando jovens, não ouvimos nossos avós, pois o ímpeto de devorá-las é sempre mais forte, e mesmo experimentando aquela fruta fora da época, achamos que ela já é maravilhosa.
Os mais velhos são sempre criticados, pois não entendemos como aquela fruta poderia ser melhor do que já é.
Passado tempo, com um pouco mais de maturidade, resolvemos aguardar o tempo orientado pelos nossos ancestrais, e aí descobrimos o quanto eles estavam certos. O quanto fomos tolos, ao não termos paciência para desfrutar aquela maravilha na hora certa.
As frutas podem ser comparadas com o Amor, quanto mais velhos somos, mais sabemos apreciá-lo.
Descobrimos que o amor, como a vida, e como o amadurecimento de uma fruta, não pode ser apressado, ele é plantado, brota, cresce, floresce e enfim amadurece com o tempo, e tentar apressá-lo é um erro, pois pode-se colher frutos amargos, que amarram nossas emoções e sentimentos.
Portanto, vamos aguardar as coisas acontecerem no tempo certo. Vamos deixar que o amor viva cada um de seus passos dentro de nós, e ainda, que brote no coração alheio, da maneira que for, no tempo que for, afinal, cada semente é semeada de acordo com a terra que se está trabalhando.
Paula Orsi Cruz
03/09/2003
Eles sempre nos dizem para termos mais paciência, que a pressa em viver é uma besteira, pois tudo acaba ocorrendo no tempo certo. Mas não há jeito, só com a maturidade que aprendemos a apreciar certas coisas.
As frutas por exemplo, nossos avós nos explicam que cada uma têm o tempo certo para colheita, e ainda nos aconselham a aguardar a época própria para saboreá-las, porém, quando jovens, não ouvimos nossos avós, pois o ímpeto de devorá-las é sempre mais forte, e mesmo experimentando aquela fruta fora da época, achamos que ela já é maravilhosa.
Os mais velhos são sempre criticados, pois não entendemos como aquela fruta poderia ser melhor do que já é.
Passado tempo, com um pouco mais de maturidade, resolvemos aguardar o tempo orientado pelos nossos ancestrais, e aí descobrimos o quanto eles estavam certos. O quanto fomos tolos, ao não termos paciência para desfrutar aquela maravilha na hora certa.
As frutas podem ser comparadas com o Amor, quanto mais velhos somos, mais sabemos apreciá-lo.
Descobrimos que o amor, como a vida, e como o amadurecimento de uma fruta, não pode ser apressado, ele é plantado, brota, cresce, floresce e enfim amadurece com o tempo, e tentar apressá-lo é um erro, pois pode-se colher frutos amargos, que amarram nossas emoções e sentimentos.
Portanto, vamos aguardar as coisas acontecerem no tempo certo. Vamos deixar que o amor viva cada um de seus passos dentro de nós, e ainda, que brote no coração alheio, da maneira que for, no tempo que for, afinal, cada semente é semeada de acordo com a terra que se está trabalhando.
Paula Orsi Cruz
03/09/2003
Pintura: Zeca Orsi
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